Lá nas minas da Sibéria,
que o forte orgulho resista:
de trabalhos e miséria
se alimente a rebeldia.
A Esp'rança, irmã da desgraça,
na treva silente, dá
coragem ao coração.
O grande dia virá.
Amor de amigo vos mando
além da porta sombria;
acorrentados aos catres,
ouvireis a melodia:
Grilhetas hão-de tombar,
muralhas desabarão.
E, na luz da liberdade,
vossa espada em vossa mão.
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